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Janela Para a Loucura (EP)

by Ecos Póstumos

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1.
Sou um poste, no centro de nada E o esquecimento me flagela Como uma espada Cuja lâmina infiel traça sua rotina assassina Me aleija, destroça e fascina Seguro os cabos da vivacidade de alguém Parado, desenhando o futuro de outrem Mas perfurando meu ser com a estaca do ontem Imbecil caminho furtivo O de tentar não enxergar a minha dor Esmagando esse doentio rancor Fitando os futuros alheios E abandonando meus anseios Queria ser rei do trono do meu ser Mas quem sabe em outra existência Quando renascer Possa enxergar por cima da carne destroçada Pela existência maltratada, do ser estagnado Que sustenta as realidades alheias, parado Nem sei se me importo mais Em fazer com que entendestes a alegoria Até do propósito de entendimento Eu desejo alforria
2.
Hipocristia 04:17
Grandes templos cheios de gente vazia Religião e seu falso moralismo que extasia Nobres corações reprimidos e desencorajados De depressão e dogmatismos impregnados Pedintes descarados nas grandes mídias Gente simples se rendendo a idolatria A nova geração se entorpecendo E se rendendo É pura hipocrisia, um poço de mentiras É tudo fantasia Eles não se importam com as pessoas Apenas com as cifras Quantos doentes morrendo? Mas dá sua podre fé eu não dependo Enquanto meu coração estiver batendo Mantenho minha luz própria em meus pensamentos. Ou afundo na lama do ostracismo e depressão Meus joelhos ao teu templo não se dobrarão
3.
Olha essa bocarra escancarada Rindo, como se eu fosse piada E as paredes me consomem Milhares de vermes invisíveis me roem Cada segundo é um tumulto Em que meu ser está de luto Por uma existência cretina Aliviada pela brisa vespertina Que me traz a esperança da dor terminar Mas a única coisa que vejo se findar É a minha vontade de sorrir Não consigo da alegria tola me nutrir Contemplem o ser escasso Contemplem o meu fracasso Uma festa de vermes ambulante Como vocês conseguem sorrir verdadeiramente? Pra mim essas faces sardônicas mentem É inóspito o chão que piso É vil esse teu riso Ah, se esse riso fosse meu Mas a flor que o moribundo me deu Já morreu E suas pétalas cheias de ferrugem À terra voraz tornam e tingem de marrom Da nobre cor dos mortos Meus anseios tortos De rir um riso vivo Hoje mais um dia eu morro Minha lamúria e penitência Sou escravo da demência Contemplem o ser escasso Contemplem o meu fracasso Uma festa de vermes ambulante
4.
A Fera 03:32
A pavorosa visão De seu corpo em decomposição O ar pesado e fétido Numa cova solitária Intrépido moribundo Que resiste Que insiste em respirar Dentes enormes e olhos vermelhos Seria isso uma fera? Já não restam resíduos Do que era antes Hoje estou diante De uma fera atroz Uma besta feroz Que devora centenas de sonhos por segundo Que te transformaste nesse defunto Ambulante Ululante e agonizante Dentes enormes e olhos vermelhos Seria isso uma fera?
5.
Borderline 04:58
Surtos de agressividade Homicídio e crueldade Atento contra os meus Esmurraria até seu deus Um perigo para mim mesmo O fim de tudo é meu desejo Ninguém pode me salvar Palavras sujas a vociferar Ninguém poderá Esse câncer curar Dentro da minha mente Estou a sufocar Quem vai me conter? Hospício novamente? Quando isso vai acabar? Estou a suplicar! Ninguém poderá Esse câncer curar Dentro da minha mente Estou a sufocar

credits

released December 29, 2017

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about

Ecos Póstumos Arapongas, Brazil

Projeto "One Man Band" criado por Renato Nascimento. Na linha Depressive Suicidal Black Metal. As letras das músicas são poemas criados para o "Setembro Amarelo", e visam expressar a rotina e fardos dos que enfrentam depressão em seus diversos graus.

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